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Motorista que presenciou ataque a carro-forte na Rodovia Professor Zeferino Vaz, em Cosmópolis Foto: Heitor Moreira/ EPTV
Um motorista que presenciou o ataque que destruiu um carro-forte e deixou dinheiro espalhado pela Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), em Cosmópolis (SP), na tarde desta segunda-feira (13), relatou medo e uma cena de "horror".
"Na hora foi muito medo, foi horror. Eu consegui ver seis [criminosos], totalmente armados e atirando contra a gente", contou Luiz Carlos Bramer à EPTV, afiliada da TV Globo.
"Eu tava bem aqui quando eles começaram a atirar e o carro-forte explodiu", acrescentou.
Ele lembra que, no momento da troca de tiros que ocorreu no local, se abaixou junto com um ajudante com quem estava. "Eu não parei, eu acelerei o caminhão, abaixei e toquei reto"."
"Foi a mão de Deus que protegeu a gente, se não a gente tava morto".
Luiz também descreveu como os criminosos estavam equipados. "Todos de preto, totalmente armados, com capacete na cabeça, e acho que a prova de bala a camisa"
Carro-forte é atacado na Rodovia Zeferino Vaz, em Cosmópolis
Segundo a concessionária Rota das Bandeiras, que administra a rodovia, o ataque ocorreu às 16h24, no quilômetro 143, na pista norte (sentido Conchal).
Com a explosão, o veículo blindado ficou completamente destruído e pegou fogo.
Também conforme a concessionária, quatro ocupantes estavam no carro-forte, dois saíram ilesos e dois precisaram de atendimento médico. A Santa Casa de Cosmópolis informou que recebeu as duas vítimas com quadro estável, apenas com pressão alta.
Houve interdições nas faixas da direita e acostamento da rodovia.
Polícias Militar e Civil e Guarda Civil Municipal atenderam caso. O Helicóptero Águia da PM foi acionado e deu apoio.
Dois carros de luxo foram encontrados abandonados na Estrada Municipal CMS-470, próximo à empresa Coca-Cola.
Um deles tinha dois furos no vidro traseiro, que são perfurações comuns em veículos utilizados para este tipo de crime.
Um malote usado para transportar valores foi localizado em um canavial. No entanto, a Polícia Civil informou que ainda não é possível dizer se a quadrilha fugiu com dinheiro.
A corporação também apura o que levou à proporção da explosão, que causou mais danos no carro-forte do que em ataques do mesmo tipo na região neste ano.
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