O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) enfrenta uma crise interna com a saída de quatro diretores em 2025. As demissões ocorreram em meio a conflitos com o presidente do instituto, Pochmann, nomeado pelo presidente Lula.
Na semana passada, o IBGE anunciou dois novos diretores para preencher as vagas deixadas. A situação gerou preocupações sobre a imparcialidade do instituto.
O sindicato dos servidores do IBGE questiona a criação do IBGE+, um novo órgão, alegando falta de discussão interna. Servidores temem que o novo órgão seja usado para fins políticos, enfraquecendo o rigor técnico do instituto.
"Para vários servidores, o novo órgão seria uma forma de Pochmann, sob as ordens de Lula, esvaiar o rigor técnico e usar a entidade politicamente."
Servidor do IBGE.
A controvérsia chamou a atenção do Congresso. O senador Rogério Marinho (PL-RN) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue a conduta de Pochmann e as implicações para a credibilidade do IBGE.
Apesar da crise, o Ministério da Economia afirmou que o IBGE é fundamental e que dará apoio orçamentário ao instituto para a realização de censos.
As preocupações com a imparcialidade do IBGE sob a gestão de Pochmann e a interferência política no instituto seguem em alta, levantando questionamentos sobre a confiabilidade dos dados estatísticos produzidos pela instituição.
A investigação do TCU sobre as ações de Pochmann é crucial para esclarecer se houve ou não desvio de finalidade na gestão do IBGE e se o novo órgão, IBGE+, terá sua atuação comprometida por interferência política.
*Reportagem produzida com auxílio de IA