Redação 
Buracos coronais no Sol liberaram ventos solares viajando a mais de 500 km/segundo, com previsão de impacto na Terra no final de janeiro de 2025.
Estima-se que esses ventos solares, ao atingirem nosso planeta, causarão tempestades geomagnéticas de intensidade variável.
Tempestades de baixa intensidade (G1) podem gerar interrupções em satélites, redes de energia, comunicações de rádio e sistemas de navegação. Podem, ainda, intensificar as auroras boreais.
Embora tanto buracos coronais quanto erupções solares sejam resultados do comportamento do campo magnético solar, existem diferenças cruciais. Erupções solares são explosões rápidas liberando muita energia e partículas em pouco tempo. Buracos coronais, diferentemente, podem durar semanas ou meses, gerando um fluxo constante de vento solar.
"Quando o vento solar emitido por um buraco coronal interage com o campo magnético da Terra, cria tempestades geomagnéticas que, dependendo de sua intensidade, podem ter uma série de efeitos."
Concluiu a NASA, em recente comunicado.
Os impactos das tempestades geomagnéticas incluem interferências em sistemas de comunicação, flutuações nas redes de energia que podem causar apagões, e maior visibilidade das auroras.
A NASA e a NOAA monitoram buracos coronais através de equipamentos como o Observatório de Dinâmica Solar. Imagens de alta definição permitem identificar e acompanhar a evolução dos buracos, prevendo seus impactos.
"This week"s (Jan. 17-23) space weather report includes: 14 M-class flares, 0 X-class flares, 45 coronal mass ejections, 0 geomagnetic storms."
- NASA Sun & Space (@NASASun), 26 de janeiro de 2025.
O trabalho conjunto entre cientistas e agências governamentais garante previsões precisas e medidas de mitigação, conforme necessário.
O monitoramento contínuo e as previsões são fundamentais para a segurança e comunicação na Terra, minimizando os potenciais danos causados pelos ventos solares e pelas tempestades geomagnéticas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
