Uma série de mortes em Parnaíba, no Piauí, chocou o país em 2024. Nove pessoas faleceram após consumir alimentos envenenados, levando a uma investigação complexa pela Polícia Civil.
O caso começou em agosto de 2024 com a morte dos irmãos Ulisses e João Miguel Silva, após comerem cajus de um quintal vizinho. Lucélia Maria da Conceição Silva, vizinha e dona do quintal, foi inicialmente presa como suspeita.
No entanto, exames do Instituto de Medicina Legal comprovaram ausência de veneno nos cajus, levando à libertação de Lucélia. A investigação tomou um novo rumo, focando em outra família.
Em um desenvolvimento posterior, nove pessoas morreram após o consumo de um baião de dois envenenado, incluindo crianças e jovens, como a pequena Maria Gabriela (4 anos) e Manoel da Silva (18 anos). Essa tragédia expôs um crime premeditado.
"A investigação revelou que Maria dos Aflitos planejava simular o suicídio de Maria Jocilene, culpando-a pelas mortes e liberando seu marido." concluiu o Delegado Abimael Silva.
O delegado Abimael Silva revelou que o plano de Maria dos Aflitos não tinha como motivação principal um relacionamento amoroso com Maria Jocilene, como inicialmente se especulou.
O objetivo era incriminar Maria Jocilene para libertar seu marido, Francisco de Assis Pereira da Costa, principal suspeito de participar do envenenamento de enteados e crianças. Francisco chegou a ser preso temporariamente.
As investigações apontam para um elaborado plano de Maria dos Aflitos e Francisco. A libertação de Lucélia expôs falhas iniciais na investigação. Agora, com novas evidências e confissões, busca-se justiça pelas vítimas.
O caso abalou a pequena comunidade, levantando preocupações sobre segurança alimentar e relacionamentos. Familiares buscam respostas e a polícia continua as investigações para garantir que os responsáveis sejam punidos. É um lembrete da importância de investigações rigorosas e cautela ao confiar em pessoas próximas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA