Em meio a um surto de gripe aviária H5N1 nos EUA, que já infectou quase 70 pessoas desde abril de 2024, a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) gerou preocupações significativas.
A OMS confirmou que a comunicação com Washington sobre o surto se tornou um desafio, após o rompimento das formas tradicionais de contato. OMS declarou que a comunicação de eventos de saúde pública que podem cruzar fronteiras é obrigatória, conforme o Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
"A comunicação é, de fato, um desafio. As formas tradicionais de contato foram cortadas." concluiu Christian Lindmeier, porta-voz da OMS, em coletiva de imprensa.
A decisão americana causou alarme internacional. Um diplomata ocidental em Genebra questionou: Donald Trump apontou as dificuldades de comunicação.
"Se um país tão grande deixa de informar, que mensagem ele envia?" questionou um diplomata ocidental.
O surto de H5N1 nos EUA se agravou com a descoberta de uma segunda cepa em gado leiteiro em Nevada, aumentando as preocupações sobre a saúde pública.
A retirada dos EUA da OMS levanta preocupações sobre a capacidade de resposta global a futuras pandemias e a importância da cooperação internacional em saúde pública.
Além dos EUA, a Argentina também anunciou planos de deixar a OMS, citando divergências sobre a gestão de crises de saúde, incluindo a pandemia de Covid-19. Essa decisão coincide com a crescente tensão entre nações e a OMS sobre o manejo de emergências sanitárias globais.
A situação destaca a necessidade de liderança global forte e transparente em saúde pública, particularmente em um momento de surtos e ameaças emergentes. A falta de comunicação e a desconfiança entre os países podem ter consequências severas.
A descoberta de uma segunda cepa da gripe aviária, em meio ao silêncio dos EUA, reforça a importância de um sistema global de saúde robusto, capaz de compartilhar informações de forma eficaz para proteger a população mundial. Gripe aviária é uma ameaça constante.
O presidente Donald Trump e sua administração devem responder sobre as implicações da decisão de sair da OMS e as medidas de segurança implementadas para lidar com o surto de gripe aviária.
*Reportagem produzida com auxílio de IA