Redação 
O Rio de Janeiro enfrenta um cenário alarmante com o Comando Vermelho e as milícias dominando a maior parte dos territórios. As barricadas, antes restritas ao interior das favelas, agora se expandem, dificultando a identificação de áreas seguras.
A disputa entre as facções se intensificou desde 2021, após a morte de chefes da milícia, como Wellington da Silva Braga, alterando a dinâmica do crime organizado.
Entre 2022 e 2023, a polícia do Rio focou seus esforços nos milicianos, resultando em mais de 2 mil prisões. No entanto, essa ação facilitou a expansão do Comando Vermelho e do Terceiro Comando Puro, agravando a segurança pública.
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor César dos Santos, ressaltou a importância de identificar a raiz do problema, em vez de focar apenas nas consequências.
"A gente sempre olhou o problema da perspectiva do efeito, e não da causa. Claro que medidas imediatas têm que ser tomadas, mas temos que entender qual é a causa. O Rio de Janeiro tem um problema, um câncer." disse Victor César dos Santos.
Para 2025, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) planeja dar continuidade à remoção de barricadas e ao fortalecimento do policiamento ostensivo. Em 2024, foram destruídas 7,5 mil toneladas de barricadas.
A SSP também planeja ações integradas com o governo federal para enfraquecer o poder financeiro das facções, com o reforço de estruturas como a Ficco, o Cifra e o projeto Captura da Senasp.
Em 2024, uma parceria entre a Uber e a Polícia Militar do Rio de Janeiro foi estabelecida para aumentar a segurança. O sistema permite que motoristas e usuários compartilhem sua localização em tempo real com a polícia durante emergências, como entradas acidentais em áreas de risco, mostrando que até mesmo empresas privadas estão buscando alternativas para mitigar o caos instaurado pela gestão petista e seus antecessores na segurança pública.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
