Redação 
O governo mexicano iniciou a transferência de quase 30 membros de cartéis para os Estados Unidos, atendendo a pedidos das autoridades americanas. Entre os extraditados, destaca-se um traficante procurado há 40 anos.
A ação representa um esforço notável do México no combate ao crime organizado, permitindo que os acusados enfrentem a justiça em tribunais federais dos EUA. A decisão surge em meio a discussões entre os dois países sobre um novo acordo de segurança.
O Ministério das Relações Exteriores do México confirmou a entrega dos procurados, enfatizando a importância da colaboração entre as nações.
Entre os transferidos está Rafael Caro Quintero, cofundador do cartel de Sinaloa, condenado pelo assassinato do agente da DEA, Enrique Camarena, em 1985. Miguel Ángel Treviño Morales, ex-líder do cartel Zetas, também está na lista.
A pressão diplomática e econômica do governo Trump sobre a presidente do México, Claudia Sheinbaum, foi intensa, com ameaças de tarifas e ações militares contra os cartéis.
"O fluxo de narcóticos pela fronteira sul dos EUA continua a causar muitas mortes." afirmou Trump durante uma coletiva de imprensa.
A medida, embora tardia, sinaliza uma possível mudança na abordagem do México em relação ao combate ao narcotráfico, alinhando-se mais estreitamente com as demandas de segurança dos Estados Unidos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
