Walter Salles Júnior, renomado diretor do filme 'Ainda Estou Aqui', figura entre os homens mais ricos do mundo, impulsionado por uma herança colossal. Enquanto alguns enfrentam dificuldades financeiras, Salles desfruta de uma fonte de recursos que supera em larga escala o orçamento de suas produções cinematográficas.
O filme 'Ainda Estou Aqui' teve um custo de produção estimado em R$ 8 milhões. Surpreendentemente, a fortuna de Walter Salles é avaliada em US$ 4,4 bilhões, o que equivale a aproximadamente R$ 25 bilhões. Essa quantia representa 3,2 mil vezes o orçamento de seu filme mais recente.
A riqueza do cineasta tem suas raízes na história de sua família. Walter Salles é filho de Walter Salles, que por sua vez era filho de João Moreira Salles, o fundador do banco que deu origem ao Unibanco. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, criando o maior banco privado do Brasil, no qual a família Salles mantém uma posição de destaque.
Além de sua influência no setor financeiro, a família Salles também possui o controle acionário da CBMM, empresa responsável por 75% da produção mundial de nióbio, uma liga de alto valor agregado com diversas aplicações industriais.
O pai de Walter Salles Júnior teve uma carreira notável como embaixador do Brasil em Washington, durante os governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart. Sua nomeação para o cargo foi resultado de uma relação próxima com Getúlio Vargas.
"O cargo nos Estados Unidos levou aos contatos que deram origem à CBMM."
Essa trajetória multifacetada, que abrange desde a diplomacia até o controle de uma parcela significativa da produção mundial de nióbio, solidificou a base da fortuna da família Salles, da qual o diretor de cinema é um dos beneficiários.
*Reportagem produzida com auxílio de IA