Trump Impacta Aço Brasileiro com Taxas!

Tarifas de até 25% entram em vigor nos EUA.

Trump Impacta Aço Brasileiro com Taxas!

A partir desta quarta-feira, entraram em vigor as tarifas de até 25% impostas pelo governo Trump sobre as importações de aço e alumínio nos Estados Unidos. A medida visa impulsionar a produção interna e reduzir o déficit comercial americano, afetando diretamente grandes fornecedores, como o Brasil.

O Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA, enviou 4,1 milhões de toneladas em 2024. O Canadá lidera com 6 milhões de toneladas, seguido pelo México, com 3,2 milhões de toneladas. As novas tarifas representam um desafio significativo para as exportações brasileiras.

Especialistas apontam que as empresas multinacionais que operam no Brasil, como ArcelorMittal e Ternium, deverão enfrentar uma redução nos fluxos de exportação, dado que os EUA são grandes consumidores de suas placas de aço.

Em contrapartida, siderúrgicas como Gerdau, Usiminas e CSN, menos dependentes das exportações, podem sentir um impacto menor, embora ainda enfrentem desafios no mercado doméstico. A alta das tarifas nos EUA também pode afetar a construção civil e a indústria automobilística no Brasil.

"Com menos demanda, as fábricas podem ter de diminuir sua produção, o que pode levar a cortes de empregos." ressaltou Jackson Campos, especialista em comércio internacional.

Nos Estados Unidos, a implementação das tarifas enfrenta resistência, com grandes corporações alegando que as tarifas podem elevar os custos de produção e os preços para o consumidor final.

O Instituto Aço Brasil manifestou surpresa com a decisão e otimismo quanto à reabertura do diálogo entre os dois países, esperando que um acordo comercial mais equilibrado possa ser alcançado.

A decisão de Trump reacende o debate sobre a política comercial dos EUA e seus impactos na economia global, em um momento de crescentes tensões comerciais e busca por mercados mais competitivos.

Essa nova taxação pode, inclusive, abrir novas portas para que o Brasil foque em outros mercados menos burocráticos e com menores impostos, para que o país não fique refém das decisões de outros governos.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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