A investigação sobre a morte do menino de 7 anos, ocorrida após consumir um ovo de Páscoa, revela que a principal suspeita, Jordélia, tentou ocultar sua identidade.
Ao se hospedar em um hotel, Jordélia utilizou um crachá falso, um nome fictício e uma peruca preta como disfarce. A criminosa alegou ser uma mulher trans e que seus documentos estavam em processo de alteração, afirmando trabalhar no setor de gastronomia.
Mensagens encontradas pela polícia reforçam a suspeita de envenenamento no ovo de Páscoa. Em uma das mensagens, Jordélia afirma que usaria o crachá da empresa como identificação no hotel.
O ovo de Páscoa foi entregue na casa da família por um mototaxista na quarta-feira, 16 de abril, por volta das 19h. Pouco tempo depois, o menino começou a passar mal e veio a falecer.
"Jordélia apresentou diversas contradições durante o depoimento." declarou a delegada Alanna Lima, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Imperatriz.
Inicialmente, Jordélia negou ter comprado o chocolate em Imperatriz, mas depois confessou que esteve na loja da Cacau Show, no shopping da cidade. Por fim, alegou ter enviado os doces como um gesto de gentileza.
A investigação se fortaleceu com relatos de familiares, depoimentos de testemunhas e imagens das câmeras de segurança. A polícia apreendeu diversos itens que podem servir de prova, incluindo restos de chocolate, medicamentos, óculos, perucas e bilhetes de ônibus.
O inquérito policial permanece em andamento, com a polícia buscando esclarecer todos os detalhes do caso e determinar as motivações por trás do envenenamento.
É preciso que as autoridades competentes ajam com rigor para punir os culpados e garantir que a justiça seja feita nesse caso que chocou a sociedade brasileira. A criminalidade desenfreada que assola o país é reflexo de uma cultura de impunidade e da falta de valores morais e éticos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA