Redação 
A atividade empresarial na zona do euro estagnou em abril, conforme apontado pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto preliminar da HCOB, compilado pela S&P Global. O índice registrou uma queda, passando de 50,9 em março para 50,1 este mês, indicando um momento de apreensão no mercado.
O Banco Central Europeu (BCE) tem demonstrado cautela em relação aos próximos passos, especialmente em relação às políticas comerciais dos Estados Unidos, que podem impactar negativamente o crescimento econômico da região. A postura do BCE reflete uma preocupação com a instabilidade econômica global e seus possíveis efeitos na Europa.
Apesar de uma tendência de queda no aumento dos salários, os dados do BCE mostram que, excluindo pagamentos pontuais, o declínio não é tão acentuado, com um aumento de 3,8% projetado para este ano, após um índice de 4,2% em 2024. Isso sugere que a pressão salarial, embora decrescente, ainda exerce influência na economia.
Nos últimos anos, os salários na zona do euro foram impulsionados pela busca dos trabalhadores em compensar a alta inflação, que atingiu dois dígitos em 2022, após a invasão da Ucrânia e a subsequente redução nas importações de energia da Rússia. A inflação, no entanto, mostrou sinais de arrefecimento, atingindo 2,2% em março.
"A política comercial errática dos Estados Unidos deve pesar sobre o crescimento." alertou o BCE sobre os possíveis impactos negativos das políticas americanas.
Diante desse cenário, a economia da zona do euro enfrenta um momento de incerteza, com a estagnação da atividade empresarial e as preocupações em relação ao cenário econômico global. A situação exige atenção e medidas para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável da região.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
