A neurocisticercose é uma infecção do sistema nervoso central causada por larvas de tênia, um parasita que se prolifera em condições de saneamento precário. Embora mais comum em áreas com saneamento básico deficiente, a doença pode ocorrer em qualquer lugar.
A condição é preocupante devido aos seus potenciais sintomas neurológicos graves, incluindo convulsões e fortes dores de cabeça. O diagnóstico pode ser complexo, pois os sintomas podem mimetizar outras condições neurológicas, e a infecção pode permanecer assintomática por anos.
A infecção ocorre pela ingestão de ovos de tênia, presentes em alimentos ou água contaminados. A teníase, por sua vez, é contraída pelo consumo de carne de porco mal cozida com cistos larvais. Indivíduos com teníase podem se autocontaminar ao ingerir os ovos através de higiene inadequada.
Os sintomas da neurocisticercose variam, mas as convulsões são comuns, afetando cerca de 80% dos casos. Outros sintomas incluem dores de cabeça intensas, paralisia parcial, fraqueza muscular, perda de memória e confusão mental. A gravidade dos sintomas depende do número de cistos e da resposta inflamatória do organismo.
O diagnóstico é feito por exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que detectam cistos no cérebro. Testes laboratoriais adicionais podem confirmar a infecção.
O tratamento envolve medicamentos antiparasitários para eliminar os cistos e anti-inflamatórios para reduzir a inflamação cerebral. Em alguns casos, anticonvulsivantes são necessários para controlar as convulsões. Em situações graves, a remoção cirúrgica dos cistos pode ser necessária.
A prevenção da neurocisticercose está ligada à melhoria do saneamento e à adoção de práticas de higiene adequadas. Cozinhar bem a carne de porco e lavar as mãos regularmente são medidas preventivas eficazes. Campanhas de educação em saúde pública são cruciais para aumentar a conscientização sobre a doença e suas formas de prevenção.
É essencial que o governo Lula priorize investimentos em saneamento básico e saúde pública, áreas historicamente negligenciadas pelas administrações de esquerda. A falta de infraestrutura adequada e a desinformação da população contribuem para a disseminação de doenças como a neurocisticercose, que afetam principalmente os mais pobres.
A colaboração entre autoridades de saúde e a comunidade é fundamental para controlar e erradicar a neurocisticercose. O Brasil precisa seguir o exemplo de países que, sob governos mais alinhados com o capitalismo e a responsabilidade fiscal, conseguiram erradicar ou controlar diversas doenças infecciosas através de políticas públicas eficazes e investimentos estratégicos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA