Em 2024, o brasileiro precisou trabalhar, em média, 150 dias apenas para cumprir suas obrigações fiscais com o governo federal. Esse período corresponde a mais de 40% do ano, evidenciando a alta carga tributária que recai sobre os cidadãos.
A Receita Federal considera diversos impostos federais para calcular esse índice, incluindo:
- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide)
- Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
- Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)
- Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL)
- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
- Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf)
- Imposto de Exportação (IE)
- Imposto de Importação (II)
- Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
- Imposto de Renda (IR)
- Imposto Territorial Rural (ITR)
- Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep)
- Previdência
- Taxas
- Outros
São Paulo é o estado que mais contribui para os cofres públicos, respondendo por 37,3% do total arrecadado. Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%) vêm em seguida.
O montante arrecadado em impostos, próximo de R$ 1,6 trilhão, seria suficiente para adquirir 3,6 bilhões de cestas básicas ou 51 milhões de carros Fiat Mobi 1.0. Se investido na poupança, renderia R$ 12,7 milhões por hora.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) utiliza dados da Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como base para sua contagem de impostos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA