Redação 
A popularidade do governo Lula tem sofrido um visível declínio, atingindo altos índices de desaprovação. Este cenário abre espaço para que figuras da oposição, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ganhem destaque, especialmente entre as classes mais pobres.
Em um comparativo direto, a distância entre Lula e Tarcísio diminuiu significativamente na faixa de renda mais baixa. Lula viu seu apoio recuar de 52% para 49%, enquanto Tarcísio ascendeu de 27% para 29%. Tarcísio tem investido em programas sociais, como o SuperAçãoSP, que visa retirar milhares de famílias da pobreza.
"O mais importante é a fé, a crença de que é possível superar a pobreza. Com os incentivos corretos, acredito que essas pessoas vão conseguir se emancipar." disse Tarcísio.
Outros nomes da direita também mostram crescimento. O governador Ratinho Júnior, por exemplo, subiu de 27% para 30%, enquanto o apoio a Lula diminuiu. No cenário nacional, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparece tecnicamente empatada com Lula em algumas simulações, demonstrando a força da direita, mesmo após as controversas eleições.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, declarou que o partido tem o sonho de lançar uma candidatura própria à presidência, sinalizando um cenário político cada vez mais fragmentado e competitivo.
"Portanto, o PSD já tem o seu rumo. Qualquer grande partido tem por sonho ter uma candidatura própria à presidência. Esquece a questão do Lula. Não é "Lula" ou "não Lula"." afirmou Gilberto Kassab.
A direita também tem fortalecido sua atuação entre os evangélicos de baixa renda, um segmento da população com grande potencial de influência nas eleições. Líderes religiosos como Silas Malafaia e Edir Macedo são figuras importantes nesse contexto.
O cientista político Paulo Baía, da UFRJ, avalia que a percepção de estagnação e a frustração popular têm impactado a confiança da população no governo atual.
"A percepção de estagnação, a frustração popular e o descontrole administrativo atingiram diretamente a confiança da população. O governo insiste em velhas fórmulas, o que consolida um ciclo de desgaste." avalia Paulo Baía.<
*Reportagem produzida com auxílio de IA
