Um gigantesco investimento com dinheiro público foi deixado para trás.
O complexo petroquímico do RJ é considerado o maior projeto da história da estatal lançado em 2006, no governo Lula – PT, mas até hoje não produziu nada.
A obra está parada há seis anos e deixou dívidas aos moradores que acreditaram que o projeto iria mudar a vida deles.
O Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro é considerado um dos maiores complexos petroquímicos do mundo, mas não pode ser concluído.
A obra bilionária teria impactos positivos na economia da região e em todo o estado do RJ. O Comperj ampliaria a capacidade de refino de petróleo da companhia, ou seja, 150 mil barris por dia. As atividades desenvolvidas lá atrairiam dezenas de empresas envolvidas no setor.
Projeções fantásticas e ambiciosas, como a geração de 200 mil empregos diretos e a estimativa que a população da cidade mudasse de 218 mil para 1 milhão de habitantes, ou seja, cinco vezes mais.
Com a operação Lava Jato em 2014 que descobriu superfaturamentos, os custos ficaram inviáveis, provocando a fuga de investidores e a dívida da estatal aumentou e ela também foi obrigada a reduzir os investimentos.
Assim que o Comperj fechou as portas, a cidade de Itaboraí perdeu fôlego. O mercado imobiliário foi drasticamente afetado. Mais de quinze anos depois, esqueletos de concreto são a nova paisagem da cidade e os prédios que ficaram prontos estão vazios.