Os casos positivos surgiram na Escola Indígena Francisco Meireles e na Escola Municipal Aurora Pedroso de Camargo, localizada no Parque Alvorada (região oeste da cidade) e que atende pelo menos 80 crianças da Reserva Indígena de Dourados.
Como medida de segurança, a Secretaria MunicEducação suspendeu as aulas também nas sete escolas municipais que funcionam nas aldeias Bororó e Jaguapiru, para facilitar a pesquisa sobre a proliferação do vírus entre a comunidade indígena.
Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a prefeitura informou que um comitê emergencial foi formado para dar apoio ao Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena), responsável pela atençã Saúde indígena.
Ainda conforme a prefeitura, a medida segue o protocolo de combate à transmissão do vírus, que manda isolar a pessoa com teste positivo e fazer o monitoramento dos contatos dela.
"Até ontem, tínhamos a notificação de quatro alunos indígenas testados positivos, sendo dois na Escola Francisco Meireles e outros dois da mesma família e moradores da Aldeia Bororo, que estudam na Escola Aurora", informou a secretária municipal de Educação, Ana Paula Benitez Fernandes.
Segundo o município, a vacinação contra a covid-19 na reserva indígena é responsabilidade do polo-base da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).
"Todas as ações de Saúde indígena são de responsabilidade do Polo Sesai, inclusive, a vacinação. A Secretaria de Saúde dá todo apoio logístico para o distrito", explicou Edvan Marcelo Marques, secretário-adjunto de Saúde.
Conforme o boletim divulgado ontem, Dourados tem 104 pessoas infectadas pela doença ainda com o vírus ativo. Seis estão internadas e as demais cumprem isolamento domiciliar. A doença já matou 676 douradenses.