Rose, a professora sem classe há 15 anos

A política se coloca como professora sempre, mas evita um aluno sempre, mesmo quando fica sem cargo

Saudades de uma aula? / Imagem ilustrativa, criação de André de Abreu / stockking / Wesley Ortiz

Saudades de uma aula? / Imagem ilustrativa, criação de André de Abreu / stockking / Wesley Ortiz

Vereadora (duas vezes), vice-governadora, deputada federal e hoje superintendente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Esses são os cargos ocupados por Rose Modesto (União Brasil), que se autodeclara professora, mas não vê uma sala de aula há uma década e meia.

A tal professora, inclusive, teve a chance de voltar às salas de aula ano passado, quando ficou sem cargo depois de não ir sequer pro 2º turno nas eleições ao Governo do Estado em 2022 – perdendo no primeiro turno e apoiando Capitão Contar no 2º. Rapidinho, correu para um novo cargo público, no comando da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste) a convite de Vander Loubet (PT/MS).

A dubiedade do personagem é a marca de Rose Modesto. Professora ou não-professora? bolsonarista ou lulista? Tucana e depois crítica ferrenha do PSDB? A firmeza não parece ser a marca da política.

Professores, abram os olhos!