Uma bomba capaz de, literalmente, levar a gestão da prefeita Adriane Lopes (PP) pelos ares. A situação é grave, mostra como a farra com o dinheiro público não tem limites, chega a níveis alarmantes, expondo uma suposta fraude monumental.
A trama é a seguinte: a prefeitura visando ampliar os serviços do CEAM (Centro de Atendimento à Mulher) e CEI (Centro especializado infantil), inaugurou em setembro de 2023, o " Centro de referência da mulher: Atendimento Materno Infantil", com o codinome de "Saúde Delas", uma unidade de Saúde especializado no atendimento da mulher, materno infantil, localizado na Rua José Ramão Cantero, nº 103, Vila Manoel da Costa Lima.
Para isso, o município aluga um imóvel com a empresa Holding CSJ empreendimentos Ltda, firmando um contrato de 12 meses, cujo o valor mensal de locação, é de R$ 45.000,00 mensais, totalizando ao final do período, R$ 540.000,00. Até aí, a primeira vista, um procedimento normal dentro da esfera pública.
O problema começa pelo fato de a prefeitura, regida sob a batuta da Sra. Adriane Lopes, firmar um contrato de alto valor sem abertura de licitação, pela lei, só se dispensa licitações, quando se trata de questões emergenciais ou de contratos de valor financeiro menor, o que não se configura neste caso.
Curioso é que o prédio alugado pela prefeitura foi inaugurado como Centro da Mulher em setembro e o registro de inexigibilidade ou "dispensa de licitação", só foi efetuado em dezembro de 2023, ou seja, três meses depois.
O extrato do contrato (isto é, a realização do contrato) com valores e prazos, só se deu em janeiro deste ano. Sendo assim, o contrato foi "assinado" neste momento, mais de quatro meses após a inauguração do espaço público.
A empresa Holding CSJ Empreendimentos Ltda, cujos os sócios são Cleiton, Daniel e Gabriel Janiski e com capital social de R$ 300.000,00, só foi aberta em 21 de setembro, seis dias após a inauguração do Centro de Atendimento à Mulher.
Desse modo, a prefeitura Municipal de Campo Grande, representada na pessoa da Sra. Adriane Lopes, fechou contrato com uma empresa que não existia, e só passou a existir, seis dias depois do lançamento do espaço público.
Se o absurdo já não fosse maior, em maio deste ano, o município faz uma confissão de dívida, que compreende ao valor de aluguéis, faturas de água, energia elétrica, IPTU e despesas com adequações do espaço.
Com informações Regional Notícia