O aumento nos preços dos alimentos foi o principal fator da inflação em janeiro de 2025, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE monitora a variação de preços dos alimentos como componente do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação brasileira. Em janeiro, cerca de 70% dos alimentos monitorados registraram alta.
A alta de preços atingiu diversos produtos. A picanha, por exemplo, subiu 4%, a maior alta para janeiro na série histórica do IBGE, contrariando promessas de campanha do presidente Lula.
O maior aumento foi registrado na abobrinha, com 43%. Outros itens que compõem o top 10 de maiores altas incluem: pepino (38%), cenoura (36%), tomate (20%), peixe dourado (19%), açaí (9,9%), café moído (8,6%), manga (8,2%), cebola (8%) e repolho (7,3%).
Mesmo itens considerados mais baratos, como ovos e mortadela, sofreram aumento de 0,9%, enquanto o azeite registrou alta de 0,4%. O IBGE monitora os preços de quase 170 alimentos, incluindo carnes, cereais e bebidas. O aumento médio para este grupo em janeiro foi de 1%.
Este aumento significativo nos preços dos alimentos impacta diretamente o orçamento das famílias brasileiras, especialmente para as mais necessitadas. A inflação alta e os preços elevados dos alimentos geram preocupação em relação à segurança alimentar da população.
*Reportagem produzida com auxílio de IA