Neste sĂĄbado, 15 de fevereiro de 2025, trĂȘs refĂ©ns israelenses foram libertados pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. A libertação ocorreu como parte de um acordo de cessar-fogo mediado pelo Egito e Catar, com o apoio dos Estados Unidos.
Os refĂ©ns, Sagui Dekel-Chen (cidadão americano-israelense), Alexandre Sasha Troufanov (de dupla nacionalidade russa e israelense) e Iair Horn (israelense), foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Younis e, posteriormente, transportados para território israelense.
A libertação acontece em meio a tensões entre o Hamas e Israel, após acusações mĂștuas de violação dos termos do acordo. Intensos esforços de mediadores egĂpcios e cataris foram cruciais para resolver o impasse.
"As Ășltimas operações de libertação reforçam a necessidade urgente de que o CICV possa ter acesso aos refĂ©ns. Estamos muito preocupados com a situação dos refĂ©ns." afirmou a organização Cruz Vermelha.
O acordo de cessar-fogo prevĂȘ a libertação de 369 prisioneiros palestinos em troca dos refĂ©ns. Anteriormente, 16 refĂ©ns israelenses e 5 tailandeses jĂĄ haviam sido libertados em uma ação não programada. No entanto, ainda restam 76 refĂ©ns em Gaza, com a Reuters indicando que cerca da metade estĂĄ viva.
A aparĂȘncia debilitada dos refĂ©ns libertados gerou indignação em Israel. O Hamas exibiu alguns dos refĂ©ns antes da libertação, aumentando as tensões. O Hamas busca ajuda humanitĂĄria para Gaza, incluindo moradias, equipamentos para remoção de escombros, suprimentos mĂ©dicos e combustĂvel.
Israel alertou sobre a retomada dos combates caso os refĂ©ns não fossem libertados. Apesar da trĂ©gua, desafios significativos permanecem. A invasão da fronteira por militantes do Hamas causou a morte de aproximadamente 1.200 pessoas em Israel e o sequestro de mais de 250 refĂ©ns.
A primeira fase do acordo deve terminar no inĂcio de março, mas negociações significativas para a segunda fase, envolvendo a libertação dos refĂ©ns restantes, ainda não começaram. A situação continua tensa e requer monitoramento constante.
As negociações envolvendo Hamas, Israel, Estados Unidos, Egito e Catar são complexas e seu desfecho permanece incerto.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA