Sagui Dekel-Chen, um israelense-americano de 36 anos, foi libertado no último sábado (15) após meses de cativeiro pelo grupo terrorista Hamas. Sequestrado em 7 de outubro de 2023, durante os ataques terroristas em Israel, Dekel-Chen só agora pôde conhecer sua filha recém-nascida, Shahar Mazal, que significa "aurora abençoada" em hebraico.
"É perfeito." disse Dekel-Chen, ao saber o nome da filha.
Sua libertação ocorreu em conjunto com a de outros dois reféns: o russo-israelense Sasha Trupanov (29 anos) e o israelense-argentino Yair Horn (46 anos). Todos foram mantidos em cativeiro em Nir Oz, um kibutz próximo à Faixa de Gaza.
A libertação dos três reféns foi resultado de um acordo entre o governo de Israel e o Hamas, em vigor desde 19 de janeiro. O acordo prevê a libertação de 33 reféns em troca de centenas de prisioneiros palestinos, em uma trégua de 42 dias.
"Nosso Sagui está em casa", informou a família de Dekel-Chen em nota. "Um amigo, um filho, um companheiro e, o mais importante, um pai voltou. Agora, finalmente, está em solo israelense, conosco."
Dekel-Chen não apenas perdeu a oportunidade de ver a filha nascer, mas também outras importantes celebrações judaicas como Yom Kipur e Hanukkah.
Apesar da libertação de 19 reféns israelenses e 5 tailandeses, ainda restam 73 em cativeiro, dos quais 35 teriam morrido de acordo com o governo de Israel. Junto com os reféns libertados, o Hamas entregou uma ampulheta com a inscrição "O tempo está se esgotando", alertando sobre a situação dos que permanecem em Gaza.
Além de Dekel-Chen, Trupanov também teve sua família sequestrada: a mãe, a avó e a namorada. Seu pai faleceu durante os ataques em outubro. Horn foi feito refém junto com o irmão Eitan, que permanece em cativeiro.
A situação destaca a complexidade e a urgência de resolver o conflito entre Israel e o Hamas, tendo em vista que a libertação de Sagui Dekel-Chen, Sasha Trupanov, e Yair Horn faz parte de um acordo maior envolvendo a libertação de mais reféns e a possível troca de prisioneiros. A libertação desses reféns é um momento de alívio para as famílias, mas também reforça a gravidade da situação que persiste.
O acordo demonstra os esforços para uma trégua, porém, a entrega de uma ampulheta com a mensagem ameaçadora pelo grupo terrorista Hamas mostra a tensão e a pressão de tempo que ainda paira sobre o governo de Israel e demais países envolvidos com as negociações, indicando a necessidade de maior cautela e diplomacia.
*Reportagem produzida com auxílio de IA