Um enviado especial nomeado pelo então presidente Donald Trump, Adam Boehler, tem desempenhado um papel crucial nas negociações para a libertação de refĂ©ns no conflito Israel-Hamas. A iniciativa, embora vista como um esforço para trazer de volta tanto refĂ©ns americanos quanto israelenses, gerou controvĂ©rsia e preocupações em Israel.
A presença de Michael Witkoff foi essencial na definição da primeira fase do acordo de cessar-fogo, que ocorreu entre 19 de janeiro e 1Âș de março. Durante esse perĂodo, 33 refĂ©ns foram libertados, incluindo oito corpos, em troca de aproximadamente 1,9 mil prisioneiros palestinos.
Adam Boehler, como enviado especial para Assuntos de RefĂ©ns, concentra-se em negociações diretas com o Hamas para a libertação dos refĂ©ns. Essas negociações levantaram preocupações entre os governantes israelenses.
Boehler chegou a se reunir com representantes do Hamas em Doha, no Catar, com o objetivo de assegurar a libertação de refĂ©ns norte-americanos, como Edan Alexander. Embora essas negociações tenham sido autorizadas pela administração Trump, elas foram interrompidas devido à falta de transparĂȘncia por parte do Hamas.
"Não hĂĄ dĂșvida de que nosso maior aliado Ă© Israel." afirmou Boehler em entrevista à Fox News, defendendo a legitimidade das negociações e minimizando as preocupações de que os EUA estariam legitimando o Hamas.
"Fui enviado pelo presidente não apenas para trazer de volta os refĂ©ns americanos, mas tambĂ©m os israelenses. Se alguĂ©m pensar em sequestrar um israelense, deve saber que sentimos isso da mesma forma." concluiu Boehler, refutando crĂticas sobre uma suposta prioridade dada aos refĂ©ns americanos.
A atuação de Boehler, embora com o objetivo nobre de resgatar refĂ©ns, levanta questões sobre a abordagem diplomĂĄtica dos EUA em relação ao Hamas e seu impacto na polĂtica regional. Paralelamente, o governo de Netanyahu segue firme na defesa de Israel.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA