O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul abriu inquéritos civis para apurar eventuais irregularidades na infraestrutura de cinco escolas municipais e três Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) de Campo Grande. Os editais foram publicados na edição desta terça-feira (18) do Diário Oficial do órgão.
Todas as investigações foram abertas após fiscalização do vereador André Luiz Soares (Rede). A Emei Cristo é Vida, na Vila Popular, apresenta falta de manutenção no entorno do prédio, falta de acessibilidade e de cobertura e cercamento do parque infantil.
Ainda falta exaustor na cozinha. Foram identificadas infiltrações, número de computadores insuficientes, falta de pessoal e rede elétrica antiga.
Escolas têm rachaduras e até infestação de pombos
Quanto à Escola Municipal Professora Maria Tereza Rodrigues, no Jardim Santa Emília, não há acessibilidade e professores auxiliares suficientes. A parte elétrica está em situação precária, há pragas urbanas infestando o prédio e falta acessibilidade.
Já na Escola Municipal Maria Lúcia Passarelli, no Aero Rancho, falta calçamento no entorno, há infestação de pragas urbanas, venda de alimentos industrializados na cantina, falta de extintores e de manutenção da área verde.
Promotoria determinou novas vistorias
Os casos estão na 46ª Promotoria de Justiça. O promotor Paulo Henrique Camargo Iunes determinou novas vistorias nas unidades.
O Site procurou a prefeitura de Campo Grande, que informou que ainda não foi formalmente oficiada das investigações. Segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação), as unidades escolares possuem alvará de funcionamento e manutenções são periódicas. Leia a íntegra do posicionamento:
"A Secretaria Municipal de Educação (Semed) não foi formalmente informada. Cumpre esclarecer que as unidades escolares da Rede Municipal de Ensino (Reme) possuem autorização de funcionamento e cumprem as exigências previstas em lei, com alvarás válidos e sem irregularidades na estrutura física e manutenção. Tal manutenção é feita com periodicidade, garantindo a integridade e segurança física dos alunos das referidas unidades. Além disso, algumas das unidades escolares mencionadas - como alvo de investigação - passaram por reformas recentemente."
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