Prefeita Adriane Lopes some em dia que Campo Grande ficou debaixo d'água

No Jardim Carioca, esgoto voltou com a chuva e moradora recolheu fezes com as mãos

Prefeita não se manifestou pessoalmente sobre chuva - Crédito: PMCG e André de Abreu

Prefeita não se manifestou pessoalmente sobre chuva - Crédito: PMCG e André de Abreu

Alagamentos e transtornos causados pela chuva volumosa, que atingiu Campo Grande, desde a madrugada desta quarta-feira (4), tiveram um componente preocupante: a ausência de manifestação da prefeita Adriane Lopes (Patriota). Veja vídeo ao final da matéria.

Os estragos na cidade já eram visíveis por volta das 7h, mas, até às 14h50, a gestora não havia feito nenhuma manifestação pelas redes sociais. A chuva não foi citada, nem no Facebook da prefeita nem no perfil da Prefeitura no Instagram.

A ausência de entrevista coletiva também chamou a atenção, inclusive pelo fato de todos os jornais locais terem feito ampla cobertura dos estragos causados pela água.

Por volta das 9h desta quarta-feira, a chuva já tinha causado alagamentos em quase todos os pontos da Capital, inclusive com transbordamento dos dois principais córregos da cidade. No entanto, neste horário, o perfil de Adriane no Facebook mostrava somente uma ação habitacional feita em uma comunidade carente.

O site institucional da Prefeitura da Capital também não trouxe nenhuma citação às chuvas e transtornos do dia.

Críticas

Em uma das reportagens Site nesse dia de caos, um morador gravou um vídeo com fortes críticas à atual gestão municipal. O contribuinte mostrou que a Rua da Divisão se transformou em um ''rio'', com o alagamento.

"Toda vez que chove é assim... não foi feita drenagem, nada... até quando vai ficar assim? ... essa administração deixa a desejar ", lamentou o contribuinte.

A cada carro que atravessava a pista inundada, a testemunha dizia que, quem sofre com o problema, é a população, que paga impostos e não recebe benfeitorias.

''Foi feito o asfalto, mas não foi feita a tubulação de esgoto'', garante o pagador de impostos.

Resposta

O Site questionou a assessoria da Prefeitura, se houve manifestações da prefeita em relação às chuvas, entrevista coletiva ou qualquer outro pronunciamento sobre os estragos.

Por volta das 15h, a Prefeitura respondeu que, no período de chuvas intensas, diversos órgãos, como Amahsf, SAS, Defesa Civil e Guarda Civil Metropolitana, estão de prontidão na cidade.

Esses órgãos, diz o executivo, monitoram regiões de alagamentos, além das famílias em situação de vulnerabilidade social.

Sobre medidas práticas para conter os estragos, a assessoria respondeu que ''a Sisep ressalta que a umidade do solo inviabiliza intervenções técnicas adequadas. Neste sentido, são necessárias pelo menos 72 horas de estiagem para que haja condições de se fazer a manutenção. As equipes estão nas ruas, identificando os pontos mais críticos''.

Chuva alaga Rua da Divisão e morador critica prefeitura:








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