Pai toma arma e mata assaltante após ser feito refém com filho de sete anos em BH

O homem lutou contra os criminosos, tomou a arma de um deles e atingiu a dupla com vários disparos. Um dos assaltantes não resistiu aos ferimentos e morreu no local, enquanto o outro foi levado em estado grave para o hospital e recebeu voz de prisão em flagrante.

Pai toma arma e mata assaltante após ser feito refém com filho de sete anos em BH

No último sábado (29), uma tentativa de roubo no Anel Rodoviário de Belo Horizonte acabou com um assaltante morto e outro gravemente ferido. A situação ocorreu quando um motorista e seu filho foram abordados por dois criminosos armados, que logo os fizeram reféns.

Segundo a Polícia Militar, o pai do menino começou a lutar com os suspeitos minutos depois de ser rendido, tomando a arma de um deles e atingindo a dupla com vários disparos. Uma testemunha afirmou ter visto o carro "ziguezagueando" na pista antes de parar num canteiro, momento em que a criança desceu do veículo e pediu ajuda.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou a morte de um dos ladrões, que estava no banco de trás. O outro assaltante, que estava no banco do motorista, foi levado em estado grave para o hospital e recebeu voz de prisão em flagrante. O corpo do assaltante morto foi encaminhado ao IML.

Este incidente levanta diversas questões sobre a segurança pública e o direito à legítima defesa. Afinal, o pai da criança agiu de forma correta ao reagir à tentativa de roubo e tomar a arma dos assaltantes? Ou ele deveria ter buscado ajuda de outra forma e deixado os criminosos agirem?

De acordo com a legislação brasileira, a legítima defesa é permitida quando há uma ameaça iminente à vida ou à integridade física da pessoa ou de terceiros.

Este incidente serve como um lembrete da importância de estar sempre vigilante e alerta em relação à segurança pessoal, especialmente em áreas de risco. A segurança pública é um problema constante em nosso país, e é preciso que sejam tomadas medidas para reduzir os índices de violência.