Reforma Tributária proposta pelo Governo aumenta impostos de serviços em até 261%. Veja como fica o seu setor

A palavra de ordem do terceiro mandato do presidente Lula (PT) é arrecadação!

(CRÉDITO: ELZA FIÚZA/AGÊNCIA BRASIL)

(CRÉDITO: ELZA FIÚZA/AGÊNCIA BRASIL)

A palavra de ordem do terceiro mandato do presidente Lula (PT) é arrecadação!

Não à toa uma das primeiras medidas tomadas pelo Governo do Partido dos Trabalhadores foi cobrar os impostos federais em itens que a Gestão Bolsonaro (PL) tinha zerado as taxas, como internet, energia, combustíveis e transportes.

Posto isso, após aumento em cima de aumento nos poucos meses de governo, Lula tenta emplacar no Congresso Nacional a Reforma Tributária que, sem dúvida alguma, vai elevar a taxa tributária de toda a cadeia econômica do Brasil, drasticamente.

Levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado na sexta-feira (23), indica que o setor de serviços pode ter reajuste de impostos em 261% para as empresas que estiverem no Simples Nacional.

Os mais prejudicados serão:

Atividades recreativas e culturais (171%);

Serviços pessoais (160%);

Seleção, agenciamento e locação de mão de obra (157%);

Serviços de alojamento (153%);

Serviços para edifícios e atividades paisagísticas (145%);

Serviços de investigação, vigilância, segurança e transporte de valores (136%);

Serviços de escritório e apoio administrativo (119%);

Serviços técnicos-profissionais (113%);

Serviços auxiliares, financeiros, seguros e de previdência complementar (107%);

Serviços de alimentação (95%);

Correios e entregas (91%);

Atividades de ensino continuado (86%) e

Agências de notícias e outros serviços de informação (78%)

O estudo mostra ainda que haverá alta considerável de impostos para, praticamente, tudo o que envolve a vida do cidadão no Brasil, como: Aluguéis não imobiliários e gestão de ativos intangíveis não financeiros (71%); Outros serviços prestados principalmente às empresas (64%); Manutenção e reparação de objetos pessoais e domésticos (63%); Esgoto, coleta, tratamento, disposição de resíduos e recuperação de materiais (62%).

No comércio, os principais setores tributados foram: Varejo de calçados, artigos de couro e viagem (41,2%); Atacado de calçados e artigos de viagem (37,3%); Atacado de equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico (32,2%); Varejo de vestuário e complementos (31,8%) e Varejo de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados (31,4%).

Isso sem contar a taxação de artigos de papelaria, móveis, utensílios domésticos, farmacêuticos, perfumarias e, quando faltarem nomenclaturas, pode incluir em "Atacado de Produtos Diversos", cuja elevação será de 12,7%.

- A reforma tributária é essencial ao desenvolvimento econômico do país, mas não pode penalizar o setor de serviços, que é o que mais avança e foi o primeiro a ajudar os brasileiros na recuperação pós-pandemia, quando centenas de milhares de famílias enfrentavam o luto e as enormes dificuldades provocadas pelo desemprego e altos índices de inflação - lembrou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Em comunicado, o executivo disse que "o Brasil precisa de sensibilidade e empatia de deputados e senadores", após o país acabar de sair de uma pandemia que devastou vários postos de trabalho em território nacional; ao mesmo tempo que pais e mães de família foram demitidos em função da automação empregada na indústria e na agropecuária.

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