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FACÇÃO CRIMINOSA/DÓLAR CABO

Polícia prende Chefão do PCC em condomínio de luxo no PE

Segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MinistĂ©rio PĂșblico de São Paulo (MPSP), Dezinho integra o PCC hĂĄ 20 anos e faz parte do alto escalão da facção criminosa.


Foto: Reprodução

Uma força-tarefa conseguiu capturar nesta terça-feira (11/7) Odair Lopes Mazzi Junior, o Dezinho, de 42 anos, apontado como um dos chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC). Foragido desde 2020, ele foi preso em um condomĂ­nio de luxo na Praia dos Carneiros, uma das mais badaladas do litoral de Pernambuco.

Segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério PĂșblico de São Paulo (MPSP), Dezinho integra o PCC hĂĄ 20 anos e faz parte do alto escalão da facção criminosa.

"Ele é da sintonia final de rua do PCC", diz Gakyia, ao Metrópoles, o autor da denĂșncia à Justiça contra o traficante. "É um réu de altĂ­ssima periculosidade, responsĂĄvel pelo setor financeiro e pela logĂ­stica do trĂĄfico".

A operação para capturĂĄ-lo foi realizada em parceria com a PolĂ­cia Civil pernambucana e com a AgĂȘncia Brasileira de InteligĂȘncia (Abin). O preso deve ser trazido para São Paulo.

Investigação

Dezinho foi denunciado pelo MPSP na operação Sharks, deflagrada em 2020, e era procurado pela Justiça desde então.

Segundo as investigações, o criminoso comandou o envio de R$ 1,2 bilhão do PCC para o Paraguai, através do esquema de "dólar cabo", técnica de lavagem de dinheiro.

Ele também seria responsĂĄvel por coordenar o transporte de mais de 15 toneladas de cocaĂ­na por ano. Segundo autoridades, sua importância na facção aumentou após a transferĂȘncia de Marcola e outros lĂ­deres do PCC para presĂ­dios federais.

No perĂ­odo em que esteve foragido, investigadores procuraram Dezinho em endereços no CearĂĄ, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, atrĂĄs do traficante.

O lĂ­der do PCC vivia uma vida de luxo e foi pego após o setor de inteligĂȘncia da PolĂ­cia Civil de Pernambuco detectar visitas da sua mulher em condomĂ­nios e resorts que ficam em praias badaladas do estado. As informações foram compartilhadas com o MPSP e com a Abin.

No ato da prisão, os policiais encontraram documentos falsos, cartões de crédito e celulares. Nos próximos dias, o MPSP deve pedir a transferĂȘncia dele para um presĂ­dio federal.

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