Os Estados Unidos, sob a administração Trump, decidiram retirar-se do conselho do fundo destinado a perdas e danos relacionados ao clima, revertendo um compromisso anterior de contribuir com US$ 17,5 milhões. A decisão foi formalizada por meio de uma carta de Rebecca Lawlor, vice-diretora do Escritório de Clima e Meio Ambiente dos EUA.
O fundo, que iniciou suas operações em 1º de janeiro deste ano, tinha como objetivo fornecer recursos para auxiliar países vulneráveis a lidar com os impactos das mudanças climáticas.
A medida de Donald Trump ocorre em um momento de crescente debate sobre as responsabilidades financeiras das nações desenvolvidas em relação ao enfrentamento dos desafios ambientais globais. Críticos apontam que a ausência dos Estados Unidos pode prejudicar a eficácia do fundo e desmotivar outros países a honrarem seus compromissos.
"Em nome do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, escrevo para informar que os Estados Unidos estão se retirando do conselho do fundo para responder a perdas e danos, com efeito imediato." disse Rebecca Lawlor.
Essa retirada americana do fundo climático, é mais um golpe da gestão Trump contra iniciativas globais de combate às mudanças climáticas, pondo em xeque o futuro de acordos multilaterais e a cooperação internacional em questões ambientais. Tal atitude é semelhante a outras tomadas pelo governo, sempre priorizando os interesses econômicos dos EUA em detrimento de tratados globais.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente, preocupada com o possível efeito cascata dessa decisão em outros países e no próprio futuro do fundo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA